O Blogue POESIS vai entrar em ritmo lento, próprio das férias, e terá menos postagens do que é habitual, a reflexão e a meditação interior são também importantes para novos desafios.
O POESIS afirma-se como um Projecto Cultural Total. Um Espaço aberto, desinibido de barreiras disciplinares, visando a promoção de projectos culturais inovadores. Espaço holístico, poético de reconcialiação humana e visão cósmica. POESIA_ ARTE_CIÊNCIA_ESPIRITUALIDADE
sexta-feira, julho 31, 2009
Portugal e o Seu Destino – Quinto Império/Lusofonia/União Europeia?
O futuro de Portugal foi desde cedo o mundo, Índia, África, Brasil, só falando das principais partidas de comércio. Hoje é a Europa, regressando assim ao continente de onde tentamos fugir, mas que por anverso foi ele mesmo o que partindo da nossa predeliecção para ser mundo, seguiu e aproveitou as nossas pisadas, tornando-o global com a 1ª. mundialização. Regressamos à europa, com ela esgotada e esvaída por tanta pretensão de civilização, por tanto ter feito, no mal e no bem, para a socialização compressiva, que elevou o ser humano a uma nova consciência, o hiperpessoal (como Chardin nos retratou). Mas esgotada, incapaz dos seus estados de assumirem sós o protagonismo, encontrou uma fórmula nova, a da união pela via democrática, uma experiência que a 2ª mundialização, após a turbulência social, criminal, política que vai produzir, irá valorizar pelo caminho único, como vimos de associação, que no campo mais vasto das regiões mundiais só a união nos propósitos ajudará à socialização compreensiva, que eliminará o cancro acelerado que corrói o mundo e põe em causa a sua sobrevivência: competição desumanizada, esplorando até ao tutano toda a energia vital, de modo total.
Neste quadro, o Portugal do passado, que sonhava com o Quinto Império, nas palavras de Agostinho só poderá existir sem Imperador, isto é um Portugal que vive uma experiência única na história a de uma união de povos cimentada pela pura adesão livre, e não pela conquista, é a primeira experiência de intergovernação de característica da 2ª mundialização, e poderá vivê-la, graças a esse passado de primeiro Império do início da Socialização Compressiva, em diálogo com os povos de àfrica, do Brasil, da Ásia, que partilham passado, história, linhagem, língua e cultura conncosco, ajudando-os, a perceberem este caminho tão dificil, da Associação como única saída para o o mundo, a saída do hiperpessoal.
Ou seja a Missão de Portugal, está descrita nas palavras de Agostinho da Silva: “Os portugueses levaram a Europa ao Mundo mas, agora, todos aqueles que falam a língua portuguesa, têm o dever de trazer o Mundo à Europa”[1]. Humanizar a mesma, revigorar-lhe a alma e as formas de pensar que tanto rasgá-las em forma de conhecimento científico positivo, deixaram de poder dialogar com a emoção e as formas mais humanas, quão naturais. Depois de ajudar-mos a Europa a conduzir o mundo a uma civilização, qual fiat lux, hoje que emerge um mundo de miscegenado, a nossa diáspora é a garantia de podermos oferecer à Europa, um mundo diverso, mas pleno de cultura. De conseguirmos que a velha senhora se dobre e perceba que as divindades a que atribuia pouca consideração, são as lendas de um história que nos ensina a lhar o planeta, como ele deve ser olhado, como natureza viva, digna e repeitável, com os direitos inalienáveis de quem nos fez nascer e nos deu a liberdade para escolher. Europa concha, projecto que se fecha sobre si mesma, incapaz de exemplar o mundo, pela natureza única do seu projecto de unidade; ou Europa mar, capaz de albergar quem quer partilhar este projecto de liberdade e união, de culturas e civilização, manifestação de uma outra compressão (social, demográfica, psicologica, economica, cultural) a que temos sido sujeitos nos últimos dois séculos em particular, não a compresão massiva, mas a compressão compreensiva, capaz de albergar o Ser na comunhão com outros seres, cuja diferença se desvanece nesse campo, que parte do pessoal para o hiperpessoal, pela partilha de uma outra consciência,a consciência de caminharmos em conjunto enquanto projecto humano, e esta é hoje a experiência Europeia, que Portugal pode assumir como missão divulgadora pelo mundo, trazendo o mundo para dentro da Europa.
[1] Mendanha, V. (199 )“Conversas com Agostinho da Silva”, Pergaminho
O futuro de Portugal foi desde cedo o mundo, Índia, África, Brasil, só falando das principais partidas de comércio. Hoje é a Europa, regressando assim ao continente de onde tentamos fugir, mas que por anverso foi ele mesmo o que partindo da nossa predeliecção para ser mundo, seguiu e aproveitou as nossas pisadas, tornando-o global com a 1ª. mundialização. Regressamos à europa, com ela esgotada e esvaída por tanta pretensão de civilização, por tanto ter feito, no mal e no bem, para a socialização compressiva, que elevou o ser humano a uma nova consciência, o hiperpessoal (como Chardin nos retratou). Mas esgotada, incapaz dos seus estados de assumirem sós o protagonismo, encontrou uma fórmula nova, a da união pela via democrática, uma experiência que a 2ª mundialização, após a turbulência social, criminal, política que vai produzir, irá valorizar pelo caminho único, como vimos de associação, que no campo mais vasto das regiões mundiais só a união nos propósitos ajudará à socialização compreensiva, que eliminará o cancro acelerado que corrói o mundo e põe em causa a sua sobrevivência: competição desumanizada, esplorando até ao tutano toda a energia vital, de modo total.
Neste quadro, o Portugal do passado, que sonhava com o Quinto Império, nas palavras de Agostinho só poderá existir sem Imperador, isto é um Portugal que vive uma experiência única na história a de uma união de povos cimentada pela pura adesão livre, e não pela conquista, é a primeira experiência de intergovernação de característica da 2ª mundialização, e poderá vivê-la, graças a esse passado de primeiro Império do início da Socialização Compressiva, em diálogo com os povos de àfrica, do Brasil, da Ásia, que partilham passado, história, linhagem, língua e cultura conncosco, ajudando-os, a perceberem este caminho tão dificil, da Associação como única saída para o o mundo, a saída do hiperpessoal.
Ou seja a Missão de Portugal, está descrita nas palavras de Agostinho da Silva: “Os portugueses levaram a Europa ao Mundo mas, agora, todos aqueles que falam a língua portuguesa, têm o dever de trazer o Mundo à Europa”[1]. Humanizar a mesma, revigorar-lhe a alma e as formas de pensar que tanto rasgá-las em forma de conhecimento científico positivo, deixaram de poder dialogar com a emoção e as formas mais humanas, quão naturais. Depois de ajudar-mos a Europa a conduzir o mundo a uma civilização, qual fiat lux, hoje que emerge um mundo de miscegenado, a nossa diáspora é a garantia de podermos oferecer à Europa, um mundo diverso, mas pleno de cultura. De conseguirmos que a velha senhora se dobre e perceba que as divindades a que atribuia pouca consideração, são as lendas de um história que nos ensina a lhar o planeta, como ele deve ser olhado, como natureza viva, digna e repeitável, com os direitos inalienáveis de quem nos fez nascer e nos deu a liberdade para escolher. Europa concha, projecto que se fecha sobre si mesma, incapaz de exemplar o mundo, pela natureza única do seu projecto de unidade; ou Europa mar, capaz de albergar quem quer partilhar este projecto de liberdade e união, de culturas e civilização, manifestação de uma outra compressão (social, demográfica, psicologica, economica, cultural) a que temos sido sujeitos nos últimos dois séculos em particular, não a compresão massiva, mas a compressão compreensiva, capaz de albergar o Ser na comunhão com outros seres, cuja diferença se desvanece nesse campo, que parte do pessoal para o hiperpessoal, pela partilha de uma outra consciência,a consciência de caminharmos em conjunto enquanto projecto humano, e esta é hoje a experiência Europeia, que Portugal pode assumir como missão divulgadora pelo mundo, trazendo o mundo para dentro da Europa.
[1] Mendanha, V. (199 )“Conversas com Agostinho da Silva”, Pergaminho
segunda-feira, julho 20, 2009
Um livro extraordinário cuja forma escrita nos leva para um universo onirico, por entre as sombras de uma cidade, Barcelona do início do século XX, prendendo-nos à acção louca, e à lição ética, que se desprende da escrita de Carlos Záfon, em o "Jogo do Anjo", lembrando-me a escrita de Fedor Dostoievski.
sexta-feira, julho 17, 2009
quinta-feira, julho 09, 2009
As Fontes do Dragão
segunda-feira, julho 06, 2009
"...Palmas pra ala dos
barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma
cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório..."
Chico buarque (aqui)
FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY - FLIP 2009
A LITERATURA EM FESTA:
Pequeno resumo sobre a FLIP
Lançada em 2003,a FLIP sofreu modificações significativas já na segunda edição, quando teve seu nome mudado, passando de Festival à Festa, além de sua duração, que passou de três para cinco dias. Desde sua primeira edição, a Festa vem crescendo, seja com relação ao número e expressão de escritores e editoras convidadas, seja no número de visitantes. Falando em nome, a FLIP utiliza o nome Parati, assim mesmo com o i, para realçar que a Festa é “Parati/Para Você” – tornando ainda mais convidativo o evento.
Segundo Mauro Munhoz, Diretor Presidente da Associação Casa Azul, realizadora da Festa, a idéia de promover a FLIP nasceu em parceria com a editora inglesa Liz Calder, inspirada em eventos similares, realizados em cidades pequenas. Daí o fato de escolher como ”lar”, a charmosa Paraty, elevando-a ao nível de Hay-on-Wye (País de Gales), Adelaide (Austrália), Harbourfront (Canadá) Berlim (Alemanha), Edimburgo (Escócia) e Mantua (Itália), no que diz respeito a grandes eventos literários.
2009 - A FLIP homenageia o escritor pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968). A obra poética de Bandeira ocupa lugar indiscutível na tradição literária brasileira. Livros como A cinza das horas (1917), Carnaval (1919) e Libertinagem (1930) tornaram-se marcos da poesia brasileira – mas há tempos não são objeto de atenção do meio editorial. O tributo oferecido pela Flip tem como objetivo alterar esse cenário. “A homenagem da Flip pretende contribuir para a revalorização da obra poética e para tornar mais conhecidas as diversas faces de Manuel Bandeira”, afirma Flávio Moura, Diretor de Programação da FLIP.
Pequeno resumo sobre a FLIP
Lançada em 2003,a FLIP sofreu modificações significativas já na segunda edição, quando teve seu nome mudado, passando de Festival à Festa, além de sua duração, que passou de três para cinco dias. Desde sua primeira edição, a Festa vem crescendo, seja com relação ao número e expressão de escritores e editoras convidadas, seja no número de visitantes. Falando em nome, a FLIP utiliza o nome Parati, assim mesmo com o i, para realçar que a Festa é “Parati/Para Você” – tornando ainda mais convidativo o evento.
Segundo Mauro Munhoz, Diretor Presidente da Associação Casa Azul, realizadora da Festa, a idéia de promover a FLIP nasceu em parceria com a editora inglesa Liz Calder, inspirada em eventos similares, realizados em cidades pequenas. Daí o fato de escolher como ”lar”, a charmosa Paraty, elevando-a ao nível de Hay-on-Wye (País de Gales), Adelaide (Austrália), Harbourfront (Canadá) Berlim (Alemanha), Edimburgo (Escócia) e Mantua (Itália), no que diz respeito a grandes eventos literários.
2009 - A FLIP homenageia o escritor pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968). A obra poética de Bandeira ocupa lugar indiscutível na tradição literária brasileira. Livros como A cinza das horas (1917), Carnaval (1919) e Libertinagem (1930) tornaram-se marcos da poesia brasileira – mas há tempos não são objeto de atenção do meio editorial. O tributo oferecido pela Flip tem como objetivo alterar esse cenário. “A homenagem da Flip pretende contribuir para a revalorização da obra poética e para tornar mais conhecidas as diversas faces de Manuel Bandeira”, afirma Flávio Moura, Diretor de Programação da FLIP.
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