terça-feira, março 31, 2009

POESIS - TERTÚLIA POÉTICA



O Grupo Cultural Poesis, em parceria com a Casa da Cultura de Paranhos, no Porto,

vão levar a efeito a partir do próximo mês de Maio, às suas "Tertúlias Poesis", nos segundos Sábados de cada mês, às 21 horas e 30 minutos.


Com esta parceria, estão de regresso e para ficar, agora num novo espaço, as tertúlias a que a Poesis nos habituou, sempre em forma de conversa despretensiosa e sem tabús, a par de intervenções poéticas e polémicas, onde o aceitar das diferenças é ponto de honra.


A primeira Tertúlia Poesis, vai ter lugar no dia 9 de Maio, na Casa da Cultura de Paranhos, no Porto, no Largo do campo Lindo, 9, tendo como convidado,

o bem conhecido artista :


Onofre Varela

segunda-feira, março 30, 2009

RECADO



.......

......

... e se um qualquer dia

entenderem que é entulho,

toda a minha poesia.

dela façam papel de embrulho.


eduardo roseira

VNGaia14/Dez/1996


domingo, março 29, 2009

Equinócio







Com o Sol em
cada língua
o teu braço
é o último
horizonte onde
os rios se
encontram como
amantes nocturnos.

sábado, março 28, 2009

J. Krishnamurti - About Life and Death

Jiddu Krishnamurti




Jiddu Krishnamurti

(Madanapalle, 1895 - OjaI, 1986)





Foi um dos maiores iniciados do século XX, no esoterismo fundamental, tendo sido descoberto por Charles Webster Leadbeater, sócio fundador da Sociedade Teosófica, a que preside Annie Besant, na sua viagem á India, tendo tomado a seu cargo a educação desta criança oriunda das zonas mais pobres da India.


Em 1911 Cria-se a Ordem Estrela do Oriente que krishnamurti é o seu Presidente.


A libertação do eu é o cerne da sua filosofia, e das suas milhares palestras posteriores, libertar o eu, dedicando-nos ao silêncio, á liberdade e ao Amor. O Amor como um estado de unidade absoluta.


" A simplicidade é a acção sem ideia"

Krishnamurti e o Vegetarianismo

Krishnamurti sobre o vegetarianismo


“Os seres humanos gostam de matar, uns aos outros ou um inocente veado no fundo do bosque, atropelam deliberadamente uma serpente na estrada ou montam armadilhas para lobos ou coiotes. Pessoas bem vestidas saem rindo dos seus carros e matam pássaros que se estavam a chamar uns aos outros. Um rapaz mata com a sua pressão de ar um passarinho azul e os adultos elogiam a sua boa pontaria.

Matam por desporto, Matam para comer, Matam pela paz. Não há muita diferença entre estas coisas. Justificar não é a resposta. Só há uma: Não matar. Considera-se que os animais carecem de alma, de modo que se pode matá-los como impunidade.

Comer animais, pássaros, é visto como uma coisa natural, aprovada pelos anúncios comerciais. A matança estende-se e torna-se cada vez mais eficientes a crueldade e os meios de destruição. A paz é um estado da mente, um estado que existe apenas quando há amor.”

Krishnamurti,

quinta-feira, março 26, 2009

POESIS - TERTÚLIA POÉTICA

O Grupo POESIS

tem o prazer de anunciar que em parceria com a

Casa da Cultura de Paranhos



Irá Iniciar a:

"Poesis" - Tertúlia Poética" -


Mensalmente ao 2º sábado de cada mês pelas 21h30,
Dia 9 de Maio
É a Primeira das Muitas que contaremos com a Vossa Presença

terça-feira, março 24, 2009

Irrealizável










O meu desejo

é a cor do teu cabelo

o pestanejar indeciso

dos dedos

a nobreza permissiva dos

teus braços

é o tudo e o nada

que ruboriza as faces

e o torna irrealizável

nas galáxias distintas

onde residem nossos sonhos.

por último ainda Zeca- Natal dos Simples

Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras



______________________


Zeca Afonso - Vampiros

No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vêm em bandos
Com os pés de veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada

... Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada



___________________________________________________

Zeca- no seu melhor

Cantigas do Maio- "José Afonso"

Eu fui ver a minha amada
Lá p`rós baixos dum jardim
Dei-lhe uma rosa encarnada
Para se lembrar de mim
........................................


Visão Planetária






" O verdadeiro teosofista não pertence a nenhum culto ou seita,

e no entanto pertence a todos eles"


Robert Crosbie
Dia 25 Quarta-feira
Auditório
20h00 - 22h00
Seminário
Curso de Introdução ao Budismo
Vida, morte e renascimento; a visão budista do mundo.



no clube Literário do Porto

domingo, março 22, 2009

BEIRA - MAR





Mitológica luz da beira mar

A maré alta sete vezes cresce

Sete vezes decresce o seu inchar

E a métrica de um verso a determina

Crianças brincam nas ondas pequeninas

E com elas em brandíssimo espraiar

Em volutas e crinas brinca o mar



Sofia de Mello Breyner Andresen

A mina





Não sei se nós voltaremos

da guerra onde deixamos partes d`alma.


Manue Alegre,

sábado, março 21, 2009

Ode À MANEIRA DE HORÁCIO



I




Feliz aquele que efabulou o romance


Depois de o ter vivido


A que lavrou a terra e construiu a casa


Mas fiel ao canto estridente das sereias


Amou a errância o caçador e a caçada


E sob o fulgor da noite constelada


À beira da tenda partilhou o vinho e a vida






Sofia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, março 20, 2009

quinta-feira, março 19, 2009

Nos 20 Anos do POESIS, a Tradição retoma:


Brevemente anunciaremos
a

"Poesis" - Tertúlia Poética" -

Mensalmente ao 4º sábado de cada mês, em colaboração com uma entidade da Cultura do Porto.

Estejam atentos.

quarta-feira, março 18, 2009

CINEMA





Ar que Respiramos, OThe Air I Breathe México - 2007 Thriller - 16 Duração: 95 min Estreia: 11-09-2008



Andy Garcia (Actor / Actriz)Forest Whitaker (Actor / Actriz)Kevin Bacon (Actor / Actriz)Sarah Michelle Gellar (Actor / Actriz)Jieho Lee (Argumento)Jieho Lee (Realização)


Através de um conjunto de coincidências místicas, um antigo provérbio chinês une 4 vidas completamente diferentes, que simbolizam os 4 princípios emocionais da vida: felicidade, prazer, sofrimento e amor.





"Não sei de que cor são os navios

quando naufragam no meio dos teus braços"




de Manuel Alegre, in Canção polar

domingo, março 15, 2009

Adeus

Não são as
palavras que desertam
em ti
é o deserto que
avança inexoravelmente
dentro de nós.

As Gaivotas




As gaivotas. Vão e vêm. Entram

pela pupila.

Devagar, também os barcos entram.

Por fim, o mar.

Não tardará a fadiga da alma.

De tanto olhar, tanto

olhar.


Eugénio de Andrade 1989

Agostinho da Silva - 15 anos após



“O LEGADO DE AGOSTINHO DA SILVA: QUINZE ANOS APÓS A SUA MORTE”

Colóquio, no exacto dia em que se assinalam os 15 anos da morte de Agostinho…

3 de Abril de 2009 (10h-19h)
Anfiteatro I da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Com a participação de:
Adriano Moreira
Amândio Silva
António Braz Teixeira
António Telmo
Fernando Nobre
José Flórido
Manuel Ferreira Patrício
Miguel Real
Paulo Borges


12h00: Apresentação da Obras (Colecção NOVA ÁGUIA)
Agostinho da Silva: História e Profecia, de Pinharanda Gomes
Via Aberta: de Marinho a Pessoa, da Finisterra ao Oriente, de Renato Epifânio


16h00: lançamento do 3º número da NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI
Por Paulo Borges, Celeste Natário e Renato Epifânio


18h30: Apresentação do Portal “Agostinho da Silva”
Por Rui Matoso, Rui Lopo, Ricardo Ventura e Duarte Drumond Braga.


Organização: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa & Associação Agostinho da Silva
Apoio: FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)

Para mais informações: 967044286

quarta-feira, março 11, 2009

Do grande Zeca Afonso




Desta Canção Que Apeteço




Desta canção que apeteço

À espera do Maio ido

Chega-me agora um trinado

Do outro lado do rio



Quisera ser rio ou ave

Cair no chão que estremeço

Para cantar à vontade

Esta canção que apeteço


Esta canção a meu gosto

Vinda de madrugada

Sai da garganta da gente

Aos magotes pela estrada



Escrito na prisão de Caxias, 16 de maio de 1973 (pelos meus oito anos)




As árvores em frente de casa

não perderam de vista o teu cabelo.

Imitam

o método de cair no ombro,

a linha, a curva lenta, a cor,

o sobressalto sossegado de tocar a orelha.

E eu?



de João Camilo, in " A Ambição Sublime"
Poderá ainda existir quem pense que a vida se limita ao seu pedaço externo de sobrevivência?

Poderiamos escrever, não fora...





Poderiamos escrever sobre tanta coisa em redor dos olhos...
o tempo que passa e nos deixa às vezes sem graça, uma paixão avassaladora inesperada...
o vento que não tráz só desgraça, a pobreza...
o país só e pequenino que herdamos de Salazar, que por sua vez herdou da Inquisição, e esta por sua vez nasceu da megalomania portuguesa de D. Manuel I, ou quiçá de Afonso Henriques, cujo complexo edipiano originou uma nação...complexa.
Poderiamos escrever sobre os novos livros que encobrem as estantes de poeira, ou a melancolia que nos varre ao pousar os olhos na poesia...
poderiamos escrever, não fosse esta inércia de ser, mas fundamental: de amar e não ser amado...no fundo é a mais doce glória do mundo, ser por sem esperar que...
"Elogio dos viajantes que nem sempre viajam

[Para Joan T.]

Viajar nem sempre é viajar; há viagens que arrancam o coração e há viagens que apenas mudam o horário do sono. Penalizo-me, desta vez, por tantas vezes ter desprezado a segunda das categorias – a classe de pessoas que circula no céu, desperta e ocupada, consultando laptops e blackberries, folheando dossiers e preenchendo espaços vazios da sua agenda com nomes de hotéis onde só pernoitarão, com nomes de pessoas com quem falarão uma só vez em encontros rápidos e superficiais em salas de que não recordarão nem a decoração, nem o cheiro, nem a luz que entra pela janela.São os primeiros a sair dos aviões. Os primeiros a caminhar pelos corredores, ligando o telefone, olhando em frente como se o mundo lhes parecesse igual em qualquer latitude.
Passo do desprezo à ternura, quando penso neles. Grande parte dos leitores da Volta ao Mundo há-de chamar-lhes «executivos» e pensará neles como viajantes que não viajam; que apenas passam de um aeroporto desconhecido para um aeroporto conhecido, de um hotel nos subúrbios para um hotel no centro das cidades – e cujo tempo livre é ocupado a dormir, se podem fazê-lo. Eu podia escrever sobre muitos deles, como personagens de um romance sobre o desperdício de viver e sobre a obrigação de cumprir um destino que às vezes – eu sei, ah, eu sei – lhes parece despedaçado ou quase inútil. Duzentas viagens de avião por ano a que correspondem pelo menos cem hotéis diferentes e trezentos nomes novos acumulados nas suas agendas. Um passeio furtivo nas ruas de uma cidade deserta.
Compras apressadas com a lembrança de alguém. Insónias que despertam uma vigília inesperada e, muitas vezes, triste ou solitária. Um fuso horário seguido de outro, um nome que transportam, um risco desconhecido de luz no meio do céu e do crepúsculo que parece igual a todos os crepúsculos lá, no alto, ao lado do vazio das coisas. Um livro aberto, como se sabe – romances populares, poemas, guias de viagem. «Quem vê um, vê todos. Quem acompanha um, acompanha todos.» Que injustiça. Intervalos no ritmo de «executivo» em restaurantes que se recordam mais tarde.
Eu podia escrever sobre muitos deles, captar-lhes aquele instante em que adormecem a meio de uma viagem, deixá-los reconhecer uma praça vazia (em Amesterdão, Bruxelas, Moscovo, Nova Iorque, Roma) em que nunca estiveram realmente – e sentir por eles a mesma ternura que se sente por um personagem de romance, por uma imagem abandonada. Recebem telefonemas a meio da noite, porque os fusos horários são estranhos. Ouvem a voz de um amor distante de que quase nunca estão realmente perto. Estão sempre em outro lugar, têm sempre uma mala preparada, um nome para repetir, um código de contacto com a vida que espera por eles noutra cidade.Terão aventuras, desilusões? Escreverão diários íntimos, folhearão Margarita e o Mestre em Moscovo, à procura do Diabo? Lembrar-se-ão de Kafka nas ruas de Praga? Entrarão neste restaurante onde estiveram Dickens, Thackeray, Le Carré, Kingsley Amis, e recordarão a passagem do tempo? Imaginamos apenas que a sua roupa é igual à de milhares de outros solitários que procuram um táxi numa rua desconhecida. Outra injustiça. Não conhecemos os seus amores, as suas obsessões. Admiramo-nos muito quando descobrimos que são semelhantes às nossas.
Quando se sentam à mesa e esperam por coisas que também esperamos: um pedaço de pão, a consolação ou a recompensa por uma viagem que não os leva como viajantes, que não os transforma como transforma a vida que passa por eles, lá, no céu ao lado do vazio. E sim, o mundo é muito pequeno, o mundo é muito grande, muito igual, muito desigual.

in Outro Hemisfério - Revista Volta ao Mundo - Março 2009"

terça-feira, março 10, 2009

Viagem




O beijo da quilha

na boca da água

me vai trocando entre céu e mar,

o azul de outro azul,

enquanto

na funda transparência

sinto a vertigem

da minha própria origem

e nem sequer já sei

que olhos são os meus

e em que água

se naufraga minha alma


Se chorasse, agora,

o mar inteiro

me entraria pelos olhos



Mia Couto, in Poemas (coletánea Leya)



Tristeza

...é ver os teus olhos baços
e sentir na saudade
a certeza do adeus.



Eduardo Roseira, in "O Sorriso de Deus"

quarta-feira, março 04, 2009

INCIPIT PROLOGUS




" À semelhança dos sete planetas, que são corpos celestiais e governam e ordenam os corpos terrenos, dividimos este livro de cavalaria em sete partes, para demonstrar que os cavaleiros têm honra e senhorio sobre o povo para o ordenar e defender."

RAMON LLULL - Livro da Ordem de Cavalaria
Raimundo Lúlio, em catalão Ramon Llull, (Palma de Maiorca, 1232/123329 de Junho de 1315/1316; também conhecido como Raimundo Lulio em espanhol, como Raimundus ou Raymundus Lullus por autores estrangeiros e como Raymond Lully pelos anglo-saxões) foi o mais importante escritor, filósofo, poeta, missionário e teólogo da língua catalã. Foi um prolífico autor também em árabe e latim, bem como em Langue d'Oc (occitano).
in Wikipédia

Não Esqueçamos Darwin...



"Charles Robert Darwin (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia.
Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.

Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Seleção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir idéias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objeções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma idéia similar forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858.[

Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a idéia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural
Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872)."

terça-feira, março 03, 2009

Fernando Pinto Ribeiro -


No passado dia 20 de Fevereiro faleceu um grande poeta e homem das letras e do nosso Fado


ver:

"Breve Historial

Fernando Pinto Ribeiro, nasceu em 1928, na Guarda. É ainda muito novo quando começa a rimar as palavras, escrevendo quadras soltas, com 14 anos escreve o seu primeiro soneto que intitula de “Soneto dos 15 Anos”.
Radica-se em Lisboa aos 17 anos, onde após ter completado o Curso Liceal, se inscreve na Faculdade de Direito, cujo curso não chegou a completar.
Colaborou nas revistas “Flama”; “Panorama”; “Páginas Literárias”; “Das Artes, das Letras”, suplemento literário do “Primeiro de Janeiro”; “Palavra em Mutação”; “lavra…Boletim de Poesia” e em jornais, como “Diário de Notícias”; “Diário Ilustrado”; “Poetas & Trovadores” e em diversos jornais regionais, tendo também sido publicados no Brasil alguns poemas de sua autoria.
Foi Director da Revista de Letras e Artes “Contravento” (1968), da qual só se conseguiram editar quatro números, pois devido ao seu cariz intelectual e acentuadamente democrático, era um “estorvo” para o poder de então, que era alvo constante da mordaça da censura.
Organizou com Alba de Castro, entre 1967 e 1983, as Pastinhas de Poesia, publicadas anualmente na Queima das Fitas da Universidade de Coimbra.
Participou em múltiplas colectâneas e organizou algumas, como as da Tertúlia Rio de Prata, em Lisboa, da qual era membro fundador. Pertenceu aos corpos sociais da Sociedade da Língua Portuguesa, era sócio da Associação Portuguesa de Escritores, cooperador da Sociedade Portuguesa de Autores, sócio da Colectividade Grupo Dramático e Escolar “Os Combatentes”. (Colectividade Popular Centenária)."

domingo, março 01, 2009

Zen e Haiku: Da Poesia à Filosofia Oriental






"O finito é o infinito, e o infinito o finito.


O presente é a eternidade"



RyoKan


in os Melhores Contos Zen

Zen e Haiku: Da Poesia à Filosofia Oriental




"
Apesar da névoa
mesmo assim é belo
o Monte Fuji

Não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho "



Matsuo Bashô - 1664/1694, praticante do Zen e poeta do genero japonês o "Haiku"