Como se cortam
as rosas, e se põem
a morrer em um claro
cristal; e o sol dá duas,
dá três voltas ao mundo
- assim eu não quisera
saber destas palavras
que levo até ao cristal
do poema, pensando
que um dia nos poderemos
olhar nele. E também nelas.
Angel Crespo (Trad. de Eugénio de Andrade)
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