sexta-feira, agosto 28, 2009






Do que não sei o nome eu guardo as semelhanças.
Não assento aparelhos para escuta
E nem levanto ventos com alavanca.
(Minha boca me derrama?)
Desculpem-me a falta de ignorãças.
Não uso de brasonar.
Meu ser se abre com um lábio para moscas.
Não tenho competências pra morrer.
O alheamento do luar na água é maior do que o meu.
O céu tem mais inseto do que eu?


Manoel de barros, in "O Encantador de Palavras"
(Um dos maiores poetas Brasileiros em actividade)

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