O POESIS afirma-se como um Projecto Cultural Total. Um Espaço aberto, desinibido de barreiras disciplinares, visando a promoção de projectos culturais inovadores. Espaço holístico, poético de reconcialiação humana e visão cósmica. POESIA_ ARTE_CIÊNCIA_ESPIRITUALIDADE
quarta-feira, outubro 28, 2009
segunda-feira, outubro 26, 2009
Programa das Comemorações dos 20 Anos POESIS
Dia 14 de Novembro
Programa
14h30
Abertura: Exposição de pintura/Feira do Livro em articulação com a Casa da Cultura de Paranhos
15h00
Espectáculo infanto/juvenil “Palavras Vivas”– Sessão de Poesia de Aberta ao Público
17h00
Lançamento da Revista Nova águia, pelo Grupo MIL/NOVA AGUIA (http://novaaguia.blogspot.com/)
21h00
Tertúlia POESIS – com lançamento de Colectânea – 20 anos POESIS – 20 POEMAS
domingo, outubro 25, 2009
14 Novembro Poesis em Festa
segunda-feira, outubro 19, 2009
sexta-feira, outubro 16, 2009
quinta-feira, outubro 15, 2009
A PEQUENA VAGA
quarta-feira, outubro 14, 2009
JAZZ
1959 ANO DA GRAÇA DO JAZZ
!959 foi uma ano de excelência no que toca ao Jazz. Dois lançamentos nesta data iriam marcar decisivamente a sua história: falámos de “A Kind of Blue” de Miles Davies e de “Time Out” de Dave Brubeck. Este ano é celebrado o lançamento de ambos e com toda a razão.
Sobre a “Kind of Blue” já tudo foi dito resta-me apenas contar a minha história acerca deste álbum.
Cansado de tanto ouvir falar
Quando o ouvi, percebi de imediato a razão para tamanha adoração. “A Kind of Blue” é o Santo Graal do Jazz, aquele disco que todos os músicos desejariam ter composto. Aconselho vivamente a todos a sua edição e descobrir um álbum absolutamente inovador e, como alguém afirmou, um dos mais “desesperadamente romântico” da história da música.
“Time Out” foi o primeiro grande hit do Jazz. Teve o condão de por toda a gente a trautear jazz. Não estamos a falar de um álbum dito “comercial”. Estamos isso sim, a falar de uma grande música que tornou acessível o Jazz a toda a gente.
O álbum teve tanto êxito que Dave Brubeck foi o primeiro músico de Jazz a tornar-se capa da Revista “Time”. Facto curioso é que Dave Brubeck não ficou muito contente com a distinção. Brubeck tinha uma enorme admiração por Duke Ellington, que considerava o maior músico de Jazz do seu tempo. A distinção conferida pela “Time” foi considerada por ele como um modo de reconhecer o Jazz sem no entanto atribuir a distinção a um músico negro que era o caso de Duke e da esmagadora maioria dos músicos desse tempo. De certo modo, Brubeck sentia que tinha sido utilizado pelo racismo que então vigorava no seu tempo para “branquear” o Jazz.
Tal como se aprecia um grande vinho, também recomendo esta “colheita Jazzistica”.
Álvaro Santos - POESIS