sexta-feira, abril 23, 2010


Neferkheperura Waenra Akhenaton - Amenhotep IV

(cerca de 1350 a.C.)

Segundo filho de Amenhotep III com Tiya, o faraó Akhenaton é considerado, por uns, como visionário, revolucionário e idealista; por outros, apenas como herético. Poeta e reformador das artes, a verdade é que ele foi responsável por um dos mais importantes momentos da História do antigo Egito.

É por seu intermédio que pela primeira vez a história da humanidade registra a adoção de um deus único, ou seja, é o primeiro momento conhecido em que o homem adota a figura do monoteísmo. Seu deus Aton era representado fisicamente pelo disco solar.

Fundou uma nova capital, à qual deu o nome de Akhetaton (Horizonte de Aton). Abandona a então capital Tebas, e vai com sua corte habitar a nova cidade-capital, que teve a duração de somente 12 anos aproximadamente.

Akhenaton reinou por cerca de 17 anos, vindo a falecer de forma até agora desconhecida. Embora alguns estudiosos afirmem que sim, até agora não há qualquer dado concreto referente a uma possível descoberta de sua múmia.

Com sua morte, acaba a reforma religiosa, que obteve repercussão no campo artístico e político.

Como conseqüência dessa nova concepção religiosa, o antigo Egito foi palco de uma profunda revolução dos tradicionais cânones artísticos de então, adotando características do realismo e do naturalismo. A partir desse momento, a imagem atlética do faraó é negada, passando então este a ser representado com suas características naturais, às vezes até de forma exagerada, beirando a caricatura. As cenas comuns retratadas referem-se àquelas do seu convívio cotidiano com a família, no palácio ou em adoração ao novo deus Aton.

Casado com Nefertiti, teve seis filhas, sendo que também lhe é atribuída a paternidade de Tutankhaton/Tutankhamon, que seria seu filho com a segunda esposa de nome Kiya.

Fonte: http://br.geocities.com/soldeamarna/



O Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e o Centro de História da Cultura (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), em parceria com outras entidades, irão promover um Colóquio que assinalará o Centenário do Nascimento do Filósofo Miguel Reale (1910-2006), sob o tema geral:
“Miguel Reale e o pensamento luso-brasileiro”.

O Colóquio irá decorrer entre os dias 8 e 12 de Novembro deste ano de 2010, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e está aberto a propostas de Comunicação, sobre os seguintes temas:

Filosofia luso-brasileira
Cultura e Culturalismo
Filosofia do Direito e Teoria da Justiça
Estética
Verdade e Conhecimento
Ética e Axiologia
Antropologia

Ontologia



segunda-feira, abril 05, 2010

Os Novos Bárbaros

(Na esteira de Agostinho da Silva)

Escrevia, Agostinho da Silva, sobre os bárbaros, novos, aproximando-se o dealbar do século XX, como consequência da degradação do projecto ideológico/moral do século XX. Projecto assente na limpeza dos conteúdos clássicos, e dos valores de humanismo, dos programas escolares, e dos projectos culturais.

A cedência ao facilitismo, à tecnologia, ao vazio ético/moral, às ideologias de limpeza do lastro passado, abriram caminho a novas gerações sem referenciais sobre a história, a urbanidade e a necessidade civilizadora para a sobrevivência da humanidade.

A escrita fácil, a desvalorização da profundidade do pensamento, na literatura, na filosofia, na cultura em geral, por uma nova “onda”, light, rápida e pronta a servir, emergindo de um vácuo de ideias e de referências, traduz-se na barbárie vivida em grupo, em multidão, ou no mundo virtual da net.

A experiência profunda da humanidade denegrida, ferida, da humanidade que pensa, cria artefactos, e se renova intelectualmente, pela nobreza do drama, vencendo os ismos todos, desaparece, pois com ela vão todos e todas cujo pensamento substanciou a resistência ao facilitismo no pensamento, na política, na cultura, na ciência e na arte.

Os novos bárbaros estão aí, cheios de informação, mas nulos de pensamento autónomo e liberdade criadora, insensíveis à relação substancial humana, sobre a qual se fundou a civilização da existência, do progresso, das liberdade e da tolerância, capaz de barrar o passo ao maior totalitarismo da história: o Nazismo.

Joaquim Paulo Silva

Novos Cursos: Centro de Estudos Agostinho da Silva

quinta-feira, abril 01, 2010



ben ammar
nesta páginas está preso:
o branco no branco,
o negro no negro.


Luís Pignatelli (uma homenagem particular)