quinta-feira, maio 28, 2009

Derrota





Falhei Rosa Branca

a transformação do mar

perderam os dedos

o sabor doce do antemanhã

e

das forças obscuras

nasceu a cruz

onde ardo agora

face à impassível vitória

dos exércitos oragos.

Sem volta, apenas

desejo desaparecer

como os deuses, nas nuvens sem céu...

2 comentários:

Helena Peixoto disse...

Belíssimo poema... Que a derrota não te esmoreça... mas te faça ganhar novas asas para partires de encontro ao Futuro...

bjs

Helena

joaquim disse...

Obrigado Helena!

Mas não te esqueças o "poeta finge que é dor a dor que deveras sente".
Abraço.