Falhei Rosa Branca
a transformação do mar
perderam os dedos
o sabor doce do antemanhã
e
das forças obscuras
nasceu a cruz
onde ardo agora
face à impassível vitória
dos exércitos oragos.
Sem volta, apenas
desejo desaparecer
como os deuses, nas nuvens sem céu...
2 comentários:
Belíssimo poema... Que a derrota não te esmoreça... mas te faça ganhar novas asas para partires de encontro ao Futuro...
bjs
Helena
Obrigado Helena!
Mas não te esqueças o "poeta finge que é dor a dor que deveras sente".
Abraço.
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