Eu sei de um poema
que se fez rio algemado...
de um rio algemado
que rasgou a montanha...
da montanha amarratoda
que se abriu em papel de carta...
eu hei-de escrever-te um rio
que não caiba em carta alguma!
eu hei-de beber-te em poema
que não caiba dentro de mim!
José Magro de Melo (pseudónimo)
Poeta do Poesis
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