I
Um pranto. Uma pena. Um poeta.
E choramos, nunca tanto,
por quem ousa
intenta libertar-nos
do que nos resta.
II
O som do caminho
passa
e nós com ele
a arrastarmos a vida baça.
III
Há rumores...
Um tempo de medo e cobardia.
Afia soldado, afia, teu cabo e espada
cordel como lança e cabelos
ao vento na crina
aguardam o seu tempo.
Há rumores soldado... sobre
o teu rosto limpo, por quem
os cobardes suspiram a medo.
IV
Os teus olhos reflectem
os dedos afagando-se
em segredo.
A medo o corpo
entreabre a blusa
um suspiro
antes do seu degredo.
Um pranto. Uma pena. Um poeta.
E choramos, nunca tanto,
por quem ousa
intenta libertar-nos
do que nos resta.
II
O som do caminho
passa
e nós com ele
a arrastarmos a vida baça.
III
Há rumores...
Um tempo de medo e cobardia.
Afia soldado, afia, teu cabo e espada
cordel como lança e cabelos
ao vento na crina
aguardam o seu tempo.
Há rumores soldado... sobre
o teu rosto limpo, por quem
os cobardes suspiram a medo.
IV
Os teus olhos reflectem
os dedos afagando-se
em segredo.
A medo o corpo
entreabre a blusa
um suspiro
antes do seu degredo.
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