O POESIS afirma-se como um Projecto Cultural Total. Um Espaço aberto, desinibido de barreiras disciplinares, visando a promoção de projectos culturais inovadores. Espaço holístico, poético de reconcialiação humana e visão cósmica. POESIA_ ARTE_CIÊNCIA_ESPIRITUALIDADE
sexta-feira, dezembro 21, 2007
NATAL, E NÃO DEZEMBRO
domingo, dezembro 09, 2007
ESCRITA
quarta-feira, novembro 28, 2007
Pertence-te
ser homem, afirmar
todos os dias
que tens um compromisso:
ser claroe brando
como a luz
e, como ela, necessário.
E não deixar
crescer à tua porta
ervas daninhas.
de Albano Martins
segunda-feira, novembro 05, 2007
Eugénio
– No rigor de um Tempo
“ – Que posso eu fazer
senão beber-te os olhos
enquanto a noite
não cessa de crescer?”
in Ostinato Rigore
Cresci, para a poesia, com sua lírica com a sua música, os seus cavalos alados, alargando a minha imaginação, fazendo do pequeno verso a poção mágica da inspiração.
Aconcheguei o peso das desilusões ao ombro da seus poemas e os seus livros estavam inscritos na glória eterna da poesia que nos salva, como religião secreta de alguns.
Abriu o mundo das flores e dos frutos e das mãos que os trabalham. Fui compreendendo que um parto também é dor, não apenas felicidade e ilusão.
Experiência de leitor e fazedor de poesia, experiência de uma influência que me marcará para além do tempo, o seu tempo de vida. A liberdade, a beleza, a justiça, o amor, tudo é face branca, de um rigor lúcido, perante um mundo, cuja desagregação ética ia observando.
A poesia, bela no seu traço, feminina, -de tão- permitindo-me aceder a esse mesmo universo, feminino, de forma mais leve e subtil, pela sua voz secreta.
Poeta maior, entre grandes, admirável mundo aquele aberto, num tempo de realidade social, franco, sem medo optou, trilhou um caminho único, só seu, até o Portugal, do seu coração, pequenino o seu país, o descobrir e com ele o mundo, como testemunham as imensas traduções (logo a seguir a Fernando Pessoa).
Sem divida nem dúvida, com o cravo na mão, passeio entre as tuas páginas admirando os horizontes que dos teu dedos nasceram, em cada cultor do teu trato da palavra, do trato com o mundo.
Admirável dia este em que rosas se abatem nesta cidade de eleição, o Porto, abençoada de poetas, esperemos, não esquecida, da tua estética.
14 de Junho de 2005
Joaquim Paulo Silva,
quinta-feira, novembro 01, 2007
Inocência
domingo, outubro 21, 2007
Alegria
quarta-feira, outubro 10, 2007
tao te king
segunda-feira, outubro 01, 2007
Pitonisos
se pressupõe
o fim dos tempos:
o país dos cedros
a viagem obscura de Padmos
o último raide do pequeno japonês
a visão nocturna de Herodes
uma torrente de mortos
a caminho da infância.
Serão estas chuvas
do passado uma
oferenda do Diabo?
quarta-feira, setembro 19, 2007
Um Mendigo à Minha Porta
quarta-feira, setembro 12, 2007
IRREALIZÁVEL
terça-feira, setembro 11, 2007
Rosa
como se desbulha uma rosa,
pergunta às suas pétalas
se ao dizer flor
e perfume
dizes o mesmo nome.
Porque, se o não sabes,
é do amor que falas.
Albano Martins
quinta-feira, setembro 06, 2007
domingo, setembro 02, 2007
Assim Eu Não Quisera
segunda-feira, agosto 27, 2007
Anunciação
sábado, agosto 25, 2007
O Mensageiro
domingo, agosto 19, 2007
quarta-feira, agosto 15, 2007
AS fÁBULAS
domingo, agosto 12, 2007
Miguel Torga 100 anos
segunda-feira, julho 23, 2007
Ribeira- no Porto
segunda-feira, julho 16, 2007
Ipsis Verbis
da luz que alimenta
a espessura da esperança
do infinito quântico
que reside em nós.
Nomeámo-lo o cósmico
arquitecto de deus
a estátua perdida de Páscoa
o fulvo espelho de Vénus.
Nomeá-lo, sem lhe dizer
que mais poderemos fazer?
domingo, julho 08, 2007
CARTA DA ESPERANÇA
sexta-feira, julho 06, 2007
A Terceira Visão
quinta-feira, junho 28, 2007
domingo, junho 24, 2007
A VIA DA SÍNTESE
domingo, junho 17, 2007
sábado, junho 09, 2007
sábado, maio 26, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
TERTÚLIA: UMA CONVERSA SOBRE A PAZ
sábado, maio 12, 2007
Inscrição
segunda-feira, maio 07, 2007
E ÁRVORES
sábado, abril 28, 2007
Nova Ciência
quarta-feira, abril 25, 2007
Menino das Sete Praias
Salta, salta à beira mar
à beira rio
salta e sonha
que vais navegar
menino das sete praias.
Salta e perde-te
na espuma da catraia
que navega longe
mão na mão a pensar.
Salta e sonha.
Sonha com o
mar e suas ondas
bandeiras de longíquas
Índias de mitos e desejos.
Salta e sonha
com o Douro fútil
teu tempo
menino da infância
d`ouro de outro mar
sagrado tesouro.
Salta e vai, menino,
às sete praias
do mar amar amarra...
segunda-feira, abril 23, 2007
Nevoeiro
Dia Do Mar/ Dia do Livro
sábado, abril 21, 2007
Protecção de Menores (12 horas) 9,16,23 e 30 de Maio
- Riscos e Sistemas
Prof. Dr. Manuel Sarmento
Prof. Drª. Natália Fernandes
Dr.ª Catarina
horário: 17h45/ 20h45
Inscrição: Associação de Investigação e Debate em Serviço Social
R. Antero de Quental 241
Sala 6
4050-057 Porto
4050-057 Porto
Telefax: 225093289
Correio electrónico: aidss@clix.pt
quinta-feira, abril 19, 2007
APELO
da tua pele
que me impeliu
para a dócil
peleja.
E pelo sim
pelo não
eu fui
pela pele tua
cobrir com
a minha pele
a tua pele
tão nua.
Kim Berlusa
sexta-feira, abril 13, 2007
terça-feira, abril 03, 2007
A Lámina
um violino
se afia no mar.
Quilómetros de
vida nos separam
da infância.
Gume cruel
não mais
lá poder voltar!
quinta-feira, março 29, 2007
A POESIA E O SOCIAL
A poesia – texto ou suporte verbal que ganha uma dimensão especial devido a certas formas expressivas e figuras que utiliza (metonimias, jogos de palavras, metáforas). De certo modo, em sentido tradicional, conota-se a poesia(vates) com uma predestinação, uma vocação, uma mística, que nos transporta a outras dimensões estéticas, metafísicas, poético- filosóficas e espirituais.
O Social - Por social entende-se um conjunto de situações que se reportam a um sujeito colectivo, considerado num enquadramento histórico, económico, político, ideológico e ou cultural.
Será que é possível este diálogo tão aparente de contrários? Pela poesia suguemos o social neste excerto de poema
“O poeta e o social
o poeta pergunta, mesmo quando responde.
o social responde, mesmo quando pergunta.
quando o social é a ideologia, o poeta é a utopia.
quando o social é a utopia, o poeta é a ideologia.
o social trabalha para os outros, o poeta não tem os outros em conta
o poeta trabalha para hoje, o social só para amanhã.
quando o social se retira, o poeta mostra-se.
quando o social começa a mostrar-se, o poeta retira-se.
Alberto Pimenta”
domingo, março 25, 2007
FEIRA DO LIVRO DE AUTOR
UM Evento de êxito em colaboração com os Fenianos
Portuenses
No dias 27 e 28 de Outubro de 2006 o POESIS, O Clube Fenianos Portuenses e a AIDSS, realizaram em conjunto a 1ª Feira do Livro de Autor, simultaneamente com uma Homenagem ao insigne pensador Prof. Agostinho da Silva.
Foram dois dias animados, onde pontuaram cerca de 15 expositores, com livros de todos os géneros como a poesia, ensaio e romance.
Simultaneamente à abertura da feira do livro ocorreram a abertura das exposições biobliográfica de Agostinho da Silva e de pintura (esta pelo autor Mário Ferraz).
Ao longo destes dias foram várias as manifestações de dramaturgia, leitura de poemas e tertúlias.
Realizou-se ainda uma conferência sobre o Prof. Agostinho da Silva, com o Dr. Fernando Peixoto e o Dr. Joaquim Paulo Silva como oradores. Conferência participada e animada em torno da escatologia nacional, e da humildade marginal da sabedoria do Mestre, guerreiro e monge.
POESIS
O POESIS afirma-se como um Projecto Cultural Total. Como um espaço aberto, desinibido de barreiras disciplinares ou outras, visando a promoção de projectos culturais inovadores, que englobem, não apenas uma área específica, mas o universo dos saberes e das culturas, num atitude de partilha e síntese, de historicidade e ética, de arte e ciência, de reconciliação humana e visão cósmica.
I
Um pranto. Uma pena. Um poeta.
E choramos, nunca tanto,
por quem ousa
intenta libertar-nos
do que nos resta.
II
O som do caminho
passa
e nós com ele
a arrastarmos a vida baça.
III
Há rumores...
Um tempo de medo e cobardia.
Afia soldado, afia, teu cabo e espada
cordel como lança e cabelos
ao vento na crina
aguardam o seu tempo.
Há rumores soldado... sobre
o teu rosto limpo, por quem
os cobardes suspiram a medo.
IV
Os teus olhos reflectem
os dedos afagando-se
em segredo.
A medo o corpo
entreabre a blusa
um suspiro
antes do seu degredo.
V
Todos os dias nascem
filhos da luz de
Manes gigantes descendem
Todos os dias
encarcerados nos vitrais tecnófilos
o passado morre na vitrina e o futuro
apodrece no telejornal.
VI
Serve-me a sopa
gentil senhora.
Dá-me o pão,
comunguemos a mesa
mesmo que pura ilusão.