quinta-feira, outubro 23, 2008

Janela

Tu, janela de convento,
és o ser e o deixar de ser.
És açucena - atrevimento,
branco de voltar a nascer.

Abro a janela
respiro
e nasço.
Sufoco.morro
e cheiro uma flor
vestida de branco
de voltar a nascer.


José Costa e Silva, "in O Último Poema"
Um Poeta do Poesis

Sem comentários: